1 kilo de major custa 15 dinheiros, mas nesta promoção você pode adquirir o seu por 14 dinheiros e 90 moedas. O suco do pseudo-neomodernismo em drops diários de pseudo-insanidade pop

quarta-feira, dezembro 24, 2003

Notas de final de ano

Se você estiver lendo esse blog agora, saiba que eu estou de férias e passando muito bem, com exceção da saudade que sinto de algumas pessoas. Apenas quero deixar registrado aqui que esse blog ainda existe, que a análise sociográfica da MdG vai continuar ano que vem, que eu odeio burocracia e que eu descobri que o máximo grau de felicidade que eu consigo atingir é exatamente o mesmo grau de felicidade que um disco do Strokes transmite a uma pessoa comum

Boas festas a todos os leitores, vomitem peru no tapete suas avós

quinta-feira, dezembro 18, 2003

A análise sociográfica da república Mijo do Gato

Depois do post sobre a república em si, o editor-mestre deste blogue recebeu diversos pedidos para compor posts sobre os moradores da Mijo do Gato, eu realmente nunca tinha pensado nisso e como achei essa idéia de escrever sob encomenda um bom exercício da eloqüencia (ou embromência) vou iniciar aqui a série de estudos étnicos da nossa querida casa às margens da Guimarães Passos.
No post de hoje...

O Lirão Nogueira
Enquanto muita gente se esforça pra ser cool, o próprio Lirão se esforça pra ser playba, eu nunca entendi muito bem a diferença entre essas duas coisas embora ele tenha tentado me explicar.
Um cara de visão crítica e foco em resultados, Lirão poderia ser um perfeito negociador de imóveis ou gerente de banco, mas ele preferiu seguir carreira especulando no mercado de venda de órgãos humanos. Apresenta a habilidade de multiplicar os decibéis de sua voz, o que já o levou a embates furiosos contra o Flavião. A verdade é que toda essa capacidade de articulação política e foco em alta performance sem perder suas nunaces filosóficas levou o dito cujo a se tornar o presidente da república, a entidade máxima em decisões de ordens executivas da MdG.
Todos tem um lado negro no entanto, quando os tentáculos frios da entropia começam a tocar sua pele, Liras entra num estado de frenesi psicodélico que o tira de sintonia e o torna-o totalmente confuso, levando-o a atitudes que o farão se arrepender mais tarde.
Mas isso passa, ele volta a ser aquele cara ponderante, filosófico, camarada e empreendedor, eu sei que se um dia eu ganhar dinheiro pra caralho é porque eu abri uma sociadade com o Lirão, só que o que me impressiona mesmo é o fato dele dormir no mesmo quarto que o Furchi e continuar vivo.

segunda-feira, dezembro 15, 2003

Você conhece a Mijo do Gato ???

Agora que me toquei que eu tenho esse blog desde setembro e nunca escrevi nada sobre minha casa aqui em São Paulo, a república Mijo do Gato. Eu prezo bastante um lar e desde 1998 que eu não me sinto em casa como tenho me sentido nessa república na Aclimação.
Não obstante de ser um sobradinho pequeno com três quartos. a Mijo do Gato é suntuosamente equipada com:

- Fechadura anti-roubo no portão da frente (gira ao contrário, ou seja, surpreende o ladrão)
- Fonte com diversas utilidades
- Um mega arbusto que não só serve para cobrir o número da casa e impedir nossa passagem como também de ninho para pássaros (aliás, até pouco tempo era auge da primavera)
- Um espelho que reflete o que está atrás dele, numa moldura impecável (presente do Lestat)
- Caixa de energia localizada internamente, gerando sempre adrenalina para os moradores
- Lareira, cuja chaminé é o corredor que vai até a cozinha (estudos arqueológicos sugerem que a "lareira" é na verdade uma passagem para cachorro)
- A única sala completamente arborizada da Aclimação (veracidade ainda não comprovada)
- Bosque sinistro
- Pia Batismal (com torneira trote)
- Armário de ocultimso da antiga proprietária
- Clarabóia-teto-solar no hall da escada
- Chuveiro de água escaldante, ideal para esfoleação cutânea, remoção de penas de aves e pele de porco
- Edredon do Napa (utilizado como toalha para os piqueniques no parque da Aclimação)
- Abajur japonês PURAMENTE de decoração
- Exclusivo filtro de água no banheiro, para fazer a barba com água pura, ou simplesmente não precisar descer até a cozinha pra beber água
- Banheiro de serviço projetado exclusivamente para hobbits e anões
- Armário de cozinha com decoração Soda Pop
- Armazenamento de piche na dispensa
- Lava-a-jato de cachorro (não, nós não temos cachorro)
- Coçador de costas de cachorro (utilizado pelo cachorro da vizinha, o Lost)
NOTA - Updates estãos endo feitos nos features da república conforme as sugestões vem vindo nos comentários, se você tem algo a incluir ou modificar, manifeste-se!

E a Mijo do Gato conta também sempre com diversas visitas ilustres, então não se surpreenda se encontrar lá um ensaio dos Lazy JellyFishes, a Carol ou mesmo o incomentável Piovezan (zan zan zan).
Portanto, quando vc estiver em São Paulo, faça um favor a si mesmo e visite a Mijo do Gato!

sábado, dezembro 06, 2003

Forgive me father for I have sinned

A gula e a vaidade são pecados que não convivem, mas mesmo assim, teimoso que sou, esforço-me para mantê-los em níveis saudáveis numa relação mutualística

Mas o legal mesmo é a luxúria...Eu gosto é da esbórnia!!

PS: Eu não ganhei nada da Kibon pra fazer esse post

quarta-feira, dezembro 03, 2003

Campanhas do Major

Urge nessa semana algumas campanhas pelas quais vale pena dar uma postada (descartando o sentindo de bater com um poste em alguém)

Campanha #1 - Apelo à volta do MacMilla
Não sei se vocês, pessoas que se alimentam saudavelmente sabem, mas o MacDonalds removeu do cardápio os lanches MacMilla e MacSupreme para dar lugar aos novos lanches de frango. Nosso levante é pelo retorno do MacMilla, que um lanche muito fera e muito cult...

Caramba, agora que eu me toquei, eu não gosto do MacMilla, desde sexta que eu eu to apoiando essa campanha e agora que eu lembrei que o lanche cult que eu gosto é o MacChicken Parmeggiana, como que eu fui lembrar disso no meio do post!?

Bom, isso não torna essa campanha menos importante, confiram a história completa no I do my own stunts do camarada Fabrício e vamos nos unir pra fazer pressão no MacDonalds

Campanha #2 - Vote na Funhouse para melhor casa noturna paulistana de 2003
Se você sabe que Teenage Fanclub não é uma boys band, se você acha a Hope Sandoval mais gata que a Nicole Kidman ou faz festa no dia do aniversário do Billy Corgan você não pode deixar de apoiar a Funhouse na enquete das melhores da noite ilustrada (se não me engano do caderno Ilustrado da Folha). A Funhouse está concorrenddo nas categorias de melhor clube e melhor pista e também está na disputa pelo melhor host, o póprio Rick Levy! Vote nele e ganhe um pirulito. Mesmo se você é de Campo Grande e nunca foi na Funhouse, lá é legal, é bom você votar porque um dia você vai acabar vindo pra sampa { Todos vem pra Sampa } e vai querer uma balada legal pra ir. Entra no link, vote e apoie um lugar onde a música é boa e no sofá se pode dormir (viu Glik)

segunda-feira, dezembro 01, 2003

O sorriso de Vandinha

Faz tempo que eu não posto nada e eu me sinto meio que na obrigação de escrever alguma coisa interessante aqui pelo menos toda semana. Acontece que não me ocorre nada no momento, mesmo que segunda seja um dia sempre rico de posts

Acho que como estou meio vazio hoje vou aproveitar esse espaço que é meu por direito (eu me cadastrei direitinho no blogger e não menti nenhum dado, eu acho) pra falar pra vocês meus amigos que eu comprei um imã de geladeira da Björk. Custou 3 real.

No mais, nada de novo, comida indiana é boa pra caralho, o disco do Yeah Yeah Yeahs é bem foda e o Belle and Sebastian ficou feliz. Na verdade eu achei que o disco novo deles tem uns arranjos meio bregas, tipo, dá pra imaginar a Hebe Camargo ouvindo esse disco e dançando com os dedinhos pra cima, ou mesmo o Dear Catastrophe Waitress animando uma festa na ilha de caras. Mas é bom! B&S continua muito bom, apesar dos arranjozinhos bregas as melodias continuam muito bacanas, mais felizes, bom, estou numa fase feliz, nada melhor.

Mas porque eu to escrevendo isso? Ninguém que lê esse blog gosta de Belle & Sebastian anyway. Melhor comentar que a Karen O enquanto canta ao longo do Fever to Tell vai cansando de música pra música, ou seja, grita menos, alguém percebeu isso?

Nuh, eu sou tão bom como crítico de música quanto sou bom como neurocirurgião. Bom, chega por hoje vai...