A análise sociográfica da república Mijo do Gato
Depois do post sobre a república em si, o editor-mestre deste blogue recebeu diversos pedidos para compor posts sobre os moradores da Mijo do Gato, eu realmente nunca tinha pensado nisso e como achei essa idéia de escrever sob encomenda um bom exercício da eloqüencia (ou embromência) vou iniciar aqui a série de estudos étnicos da nossa querida casa às margens da Guimarães Passos.
No post de hoje...
O Lirão Nogueira
Enquanto muita gente se esforça pra ser cool, o próprio Lirão se esforça pra ser playba, eu nunca entendi muito bem a diferença entre essas duas coisas embora ele tenha tentado me explicar.
Um cara de visão crítica e foco em resultados, Lirão poderia ser um perfeito negociador de imóveis ou gerente de banco, mas ele preferiu seguir carreira especulando no mercado de venda de órgãos humanos. Apresenta a habilidade de multiplicar os decibéis de sua voz, o que já o levou a embates furiosos contra o Flavião. A verdade é que toda essa capacidade de articulação política e foco em alta performance sem perder suas nunaces filosóficas levou o dito cujo a se tornar o presidente da república, a entidade máxima em decisões de ordens executivas da MdG.
Todos tem um lado negro no entanto, quando os tentáculos frios da entropia começam a tocar sua pele, Liras entra num estado de frenesi psicodélico que o tira de sintonia e o torna-o totalmente confuso, levando-o a atitudes que o farão se arrepender mais tarde.
Mas isso passa, ele volta a ser aquele cara ponderante, filosófico, camarada e empreendedor, eu sei que se um dia eu ganhar dinheiro pra caralho é porque eu abri uma sociadade com o Lirão, só que o que me impressiona mesmo é o fato dele dormir no mesmo quarto que o Furchi e continuar vivo.
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